Romã vs. Toranja: uma história de duas potências antioxidantes

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Romãs e toranjas são frequentemente apontadas como “superalimentos”, ganhando legitimamente a reputação de serem repletas de vitaminas, minerais e antioxidantes potentes. Mas quando se trata desses protetores celulares, qual fruta reina suprema?

Vamos desvendar os benefícios antioxidantes de ambas as frutas e ver como eles se comparam.

Compreendendo o campo de força antioxidante

Os antioxidantes atuam como sistema de defesa interno do nosso corpo contra os danos causados pelos radicais livres. Imagine os radicais livres como moléculas instáveis ​​geradas através de processos corporais normais e estressores externos como poluição, exposição ao sol ou até mesmo um dia estressante. Quando o seu número sobrecarrega as nossas defesas naturais, sofremos stress oxidativo – um estado ligado a doenças crónicas, como doenças cardíacas, cancro e doenças neurodegenerativas.

Nossos corpos produzem alguns antioxidantes naturalmente, mas podemos aumentar significativamente essas defesas através da nossa dieta. Frutas, vegetais, temperos e certos suplementos fornecem uma variedade de potências antioxidantes: vitaminas C e E, selênio, zinco, carotenóides, flavonóides e ácidos graxos ômega-3 são apenas alguns exemplos.

Romã: uma semente de poder antioxidante

As romãs são super-heróis nutricionais, apresentando concentrações antioxidantes excepcionais em suas sementes suculentas (também chamadas de arilos). Essas pequenas joias estão repletas de polifenóis e flavonóides, incluindo antocianinas, elagitaninos e ácidos orgânicos.

A pesquisa indica que beber suco de romã pode reduzir significativamente os marcadores de estresse oxidativo, como o malondialdeído (MDA), no corpo, ao mesmo tempo que aumenta a capacidade antioxidante total (TAC) – essencialmente dando um impulso às reservas antioxidantes do sangue. As romãs também são notáveis ​​por seu alto teor de vitamina C, vital para a função imunológica, vasos sanguíneos saudáveis ​​e produção de colágeno.

Toranja: uma explosão cítrica de poder antioxidante

A toranja se destaca como uma fruta cítrica campeã por seu impressionante perfil antioxidante. Uma única xícara fornece quase toda a sua dose diária de vitamina C, um dos antioxidantes mais potentes conhecidos.

Mas a equipe de defesa do Grapefruit não para por aí. Possui antioxidantes flavonóides como naringina e naringenina, trabalhando junto com os carotenóides para combater o estresse oxidativo e a inflamação no corpo. Estudos mostram até que beber suco de toranja eleva os níveis sanguíneos de vitamina C e naringina, aumentando a capacidade do sangue de neutralizar os radicais livres (medida como capacidade de eliminação de radicais ou RSA).

A incorporação regular de frutas cítricas como toranja em sua dieta tem sido associada a um risco reduzido de certos tipos de câncer e doenças cardíacas.

O confronto entre antioxidantes: quem ganha?

O título de campeão antioxidante depende de como o medimos. A toranja sai vitoriosa com base na sua pontuação ORAC (capacidade de absorção de radicais de oxigênio) mais alta, indicando uma maior capacidade de neutralizar os radicais livres. De acordo com um estudo, a toranja possui um ORAC de 13.805 em comparação com 9.046 da romã.

No entanto, a romã assume a liderança no fornecimento de polifenóis – outra classe poderosa de antioxidantes conhecidos pelas suas propriedades promotoras da saúde.

Infelizmente, falta uma comparação direta do conteúdo total de antioxidantes entre as duas frutas nas pesquisas atuais.

O veredicto: um sorteio delicioso

Tanto as romãs quanto as toranjas são potências nutricionais repletas de perfis antioxidantes únicos e nutrientes valiosos. Incorporar ambos em sua dieta oferece uma estratégia vencedora para melhorar sua saúde e bem-estar geral.